Museu de Zoologia do IFMG encerra o semestre com mais de 2000 visitantes
Marca foi alcançada em 5 de julho.
Com o retorno presencial às atividades escolares, as visitas ao Museu de Zoologia, do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do IFMG - Campus São João Evangelista se intensificaram, e já celebra os mais de dois mil visitantes. São estudantes, professores e também famílias de diferentes origens regionais que tiveram a oportunidade de conhecer a técnica de taxidermia (“empalhamento de animais mortos”) e ter contato com diversos representantes da fauna silvestre da Mata Atlântica.
Os procedimentos de taxidermia iniciaram-se em 2020, durante a pandemia. Um quati (Nasua nasua) encontrado morto (por causa desconhecida) nas dependências do Campus foi o primeiro animal de trabalho (Figura 1). Com participação e orientação dos servidores Técnicos de Laboratório Lucas Barros Souza e Ricardo Gomes de Oliveira (Prédio IV), os procedimentos de taxidermização despertaram a curiosidade e a busca pelo conhecimento e aprimoramento da técnica. E a partir de então, já somam-se mais de 200 animais no acervo, representantes da mastofauna (mamíferos), herpetofauna (anfíbios, répteis), ictiofauna (peixes) e avifauna (aves) provenientes do Bioma da Mata Atlântica. Estes animais provêm de atropelamentos, eletrocussão, envenenamento, ataques de outros animais domésticos e outras causas não relatadas (Figuras 2).
Figura 1. O quati (Nasua nasua), encontrado morto por causa desconhecida no Campus em 2020, foi o primeiro espécime taxidermizado no Laboratório de Biologia Animal do IFMG. Foto: Marcelo Filardi.
|
|
|
|
Figura 2. Acima, a “Jaguatirica” (Leopardus pardalis) encontrada morta por atropelamento no município de Paulistas, em 2021, e um “Tatu-galinha” (Dasypus novemcinctus) encontrado morto por causa desconhecida no Campus do IFMG-SJE, em 2021. Abaixo, uma “Raposinha” ou “cachorro-do-mato” (Cerdocyon thous), encontrado morto em 2022 por atropelamento próximo ao trevo de Correntinho, e um quati, encontrado morto em 2022 por atropelamento próximo à Cantagalo. Fonte: Acervo pessoal.
O Museu se estabeleceu oficialmente em fevereiro de 2022, com o retorno das atividades acadêmicas presenciais. A sede está localizada em uma residência de seis cômodos (Figura 3), após o Setor de Suinocultura (Figura 4).
Figura 3. Sede do Museu de Zoologia do IFMG-SJE. Foto: Marcelo Filardi.
Figura 4. Museu de Zoologia do Curso de Ciências Biológicas localizado após o Setor de Suinocultura do IFMG-SJE. Fonte: Google Maps.
Em março de 2022, aconteceu a primeira visita formalizada ao Museu. De lá para cá, visitantes de Belo Horizonte, Cantagalo, Coluna, Correntinho, Guanhães, Materlândia, Paulistas, Peçanha, Rio de Janeiro, Rio Vermelho, São Geraldo do Baguari, São Pedro do Suaçui e São João Evangelista e região estiveram no Museu puderam conhecer de perto um pouco da biodiversidade silvestre regional e a técnica de taxidermia.
A identidade visual do Museu de Zoologia foi idealização própria, inspirada a partir do logotipo do Curso de Ciências Biológicas. Elementos que remetem à fauna e flora, como as pegadas de mamíferos e aves em meio a folhas e uma pena, circularizam o nome do Museu vinculado à Instituição.
A seguir, alguns dos animais taxidermizados exibidos no Museu:
“Raposinha” ou “cachorro-do-mato” (Cerdocyon thous), encontrada morta em 2022 por atropelamento no município de São Sebastião do Maranhão. Foto: Marcelo Filardi. |
Carpa (Cyprinus carpio), encontrada morta por causa desconhecida na lagoa do Campus, em 2020. Foto: Marcelo Filardi. |
“Macaco-grigó” (Callicebus coimbrai), encontrado morto em 2021 por atropelamento no município de Cantagalo. Foto: Marcelo Filardi. |
“Seriema” (Cariama cristata), encontrada morta por atropelamento próximo ao município de Guanhães, em 2021. Foto: Marcelo Filardi. |
“Tamanduá-mirim” (Tamandua tetradactyla), encontrado morto por ataque de cães no município de São João Evangelista, em 2022. Foto: Marcelo Filardi. |
“Jacu-caca” (Penelope jacucaca), encontrado morto por eletrocução no município de São João Evangelista, em 2021. Foto: Marcelo Filardi. |
“Sagui-da-cara-branca” (Callithrix geofroyi), encontrado morto em 2021 por eletrocução no município de São João Evangelista. Foto: Marcelo Filardi. |
“Teiú” (Tupinambis sp), encontrado morto em 2022 no distrito de Cansanção. Repare que este espécime possui duas caudas em processo de regeneração! Foto: Marcelo Filardi |
Fonte: Marcelo Filardi, professor do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
Museu de Zoologia do IFMG-SJE
Coordenador: Prof. Marcelo Filardi
E-mail: lic.biologicas.sje@ifmg.edu.br
Instagram: @museudezoologiaifmgsje
Contato: (33) 3412 2922
Conheça os Cursos de Graduação do IFMG - Campus São João Evangelista clicando aqui e os Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do IFMG - Campus São João Evangelista clicando aqui.
Redes Sociais