Museu de Zoologia, do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, chega aos 1000 visitantes
Marca foi alcançada em 27 de outubro
Foram poucos meses desde sua inauguração e o Museu de Zoologia, do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, do IFMG - Campus São João Evangelista, já celebra os mais de mil visitantes. São estudantes e também famílias de diferentes origens regionais que tiveram a oportunidade de conhecer a técnica de taxidermia (“empalhamento de animais mortos”) e ter contato com diversos representantes da fauna silvestre da Mata Atlântica.
Os procedimentos de taxidermia iniciaram-se em 2020, durante a pandemia do vírus corona. Um quati (Nasua nasua) encontrado morto (por causa desconhecida) nas dependências do Campus foi o primeiro animal de trabalho (Figura 1). Com participação e orientação dos servidores técnicos Lucas Barros Souza e Ricardo Gomes de Oliveira (Prédio IV), os procedimentos de taxidermização despertaram a curiosidade e a busca pelo conhecimento e aprimoramento da técnica. E a partir de então, já somam-se mais de 100 animais exibidos no Museu, espécimes silvestres representantes da mastofauna (mamíferos), herpetofauna (anfíbios, répteis), ictiofauna (peixes) e avifauna (aves) provenientes do Bioma da Mata Atlântica. Estes animais provêm de atropelamentos, eletrocussão, envenenamento, ataques de outros animais domésticos e outras causas, encontrados mortos no município e região (Figuras 2).
Figura 1. O quati (Nasua nasua), encontrado morto por causa desconhecida no Campus em 2020, foi o primeiro espécime taxidermizado no Laboratório de Biologia Animal do IFMG. Foto: Marcelo Filardi.
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Figura 2. Acima, a “Jaguatirica” (Leopardus pardalis) encontrada morta por atropelamento no município de Paulistas, em 2021, e um “Tatu-galinha” (Dasypus novemcinctus) encontrado morto por causa desconhecida no Campus do IFMG-SJE, em 2021. Abaixo, uma “Raposinha” ou “cachorro-do-mato” (Cerdocyon thous), encontrado morto em 2022 por atropelamento próximo ao trevo de Correntinho, e um quati, encontrado morto em 2022 por atropelamento próximo à Cantagalo. Fonte: Acervo pessoal.
O Museu se estabeleceu oficialmente em fevereiro de 2022, com o retorno das atividades acadêmicas presenciais. A sede está localizada em uma residência de seis cômodos (Figura 3), após o Setor de Suinocultura (Figura 4).
Figura 3. Sede do Museu de Zoologia do IFMG-SJE. Foto: Marcelo Filardi.
Figura 4. Museu de Zoologia do Curso de Ciências Biológicas localizado após o Setor de Suinocultura do IFMG-SJE. Fonte: Google Maps.
Em março de 2022, aconteceu a primeira visita formalizada ao Museu. De lá para cá, visitantes de Belo Horizonte, Cantagalo, Coluna, Correntinho, Guanhães, Materlândia, Paulistas, Peçanha, Rio de Janeiro, Rio Vermelho, São Geraldo do Baguari e São João Evangelista estiveram no Museu puderam conhecer de perto um pouco da biodiversidade silvestre regional e a técnica de taxidermia.
A identidade visual do Museu de Zoologia foi idealização própria, inspirada a partir do logotipo do Curso de Ciências Biológicas. Elementos que remetem à fauna e flora, como as pegadas de mamíferos e aves em meio a folhas e uma pena, circularizam o nome do Museu vinculado à Instituição.
Museu de Zoologia do IFMG-SJE
Coordenador: Prof. Marcelo Filardi
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas
E-mail: lic.biologicas.sje@ifmg.edu.br
Contato: (33) 3412 2922
A seguir, alguns dos animais taxidermizados exibidos no Museu:
“Raposinha” ou “cachorro-do-mato” (Cerdocyon thous), encontrada morta em 2022 por atropelamento no município de São Sebastião do Maranhão. Foto: Marcelo Filardi. |
Carpa (Cyprinus carpio), encontrada morta por causa desconhecida na lagoa do Campus, em 2020. Foto: Marcelo Filardi. |
“Macaco-grigó” (Callicebus coimbrai), encontrado morto em 2021 por atropelamento no município de Cantagalo. Foto: Marcelo Filardi. |
“Seriema” (Cariama cristata), encontrada morta por atropelamento próximo ao município de Guanhães, em 2021. Foto: Marcelo Filardi. |
“Tamanduá-mirim” (Tamandua tetradactyla), encontrado morto por ataque de cães no município de São João Evangelista, em 2022. Foto: Marcelo Filardi. |
“Jacu-caca” (Penelope jacucaca), encontrado morto por eletrocução no município de São João Evangelista, em 2021. Foto: Marcelo Filardi. |
“Sagui-da-cara-branca” (Callithrix geofroyi), encontrado morto em 2021 por eletrocução no município de São João Evangelista. Foto: Marcelo Filardi. |
“Teiú” (Tupinambis sp), encontrado morto em 2022 no distrito de Cansanção. Repare que este espécime possui duas caudas em processo de regeneração! Foto: Marcelo Filardi |
Fonte: Marcelo Filardi, professor do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
Museu de Zoologia do IFMG-SJE
Agendamentos: Prof. Marcelo Filardi
E-mail: lic.biologicas.sje@ifmg.edu.br
Contato: (33) 3412 2922
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